Idealizada e concebida pelo corpo técnico do Sesc Itaquera, local onde instalou-se a primeira edição, a mostra apresenta questões da atualidade ligadas ao uso de diferentes formas de energia, levando em conta seu impacto nas condições de vida da humanidade.
Organizada como uma viagem pelo mundo da Energia, a exposição tem como ponto de partida o Sol, origem de toda a fonte de energia existente na Terra. Ao longo do percurso, o público gradualmente tem contato com as dimensões objetiva e cultura do uso pelo homem das fontes de energia desde o início da civilização, e que dela depende o funcionamento de seu próprio corpo e suas ações.
O tema é explorado em duas vertentes: Questões energéticas trabalhadas pelo ponto de vista da ciência, da história, da economia e da política e Questões de consumo e hábitos culturais determinando o modo como as pessoas lidam com o corpo, casa, cidade e planeta. A exposição é dividida em duas partes: a primeira apresenta informações fundamentais, munindo o visitante do conhecimento necessário para compreender as múltiplas dimensões da questão energética. A segunda dá um passo além: implica o visitante no cerne da questão. A partir deste ponto, a viagem segue para o campo da vida cotidiana, centralizando-se no consumo e nos hábitos culturais que determinam o modo como lidamos com as quatro grandes dimensões de nossa existência: o corpo, a casa, a cidade e o planeta. É a partir destas quatro dimensões que o visitante compreende sua participação em todas as questões energéticas, e percebe também, de forma clara, que ele é capaz de começar as mudanças que deseja ver no mundo. Composto por doze módulos, o ambiente explora as sensações de ouvir, ver, sentir, brincar e experimentar, através de recursos cenográficos, cenotécnicos, audiovisuais e lúdicos. O visitante realiza uma viagem por um mundo desconhecido. Ele entra e sai de espaços que estimulam sua curiosidade e o convidam a se entreter, ler e brincar com as inúmeras opções de equipamentos interativos e educativos, ou simplesmente ver e ouvir tudo o que acontece em cada espaço. O caminho, pré-estabelecido e de sentido único, conduz o visitante por uma sequência encadeada de acontecimentos e informações que permitem a apropriação de uma quantidade significativa de dados, símbolos e questões que informam o público. A cada entrada um novo formato arquitetônico, uma nova gama de cores, uma nova sensação geral: aberto, fechado, claro, escuro, organizado, caótico, silencioso, sonoro.
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